No levantar da persiana
dá pra lembrar
do ar que voa, nas paisagens serranas
dos abraços molhados
na minha e na sua
garoa
onde sempre hão de tocar
as músicas mais insanas.
O meu ar também é o seu
que emana teus traços
e me faz respirar o meu dom
que é tua alma, teu corpo, teu som.
Numa janela
de longe
a nota soa e sente
nas gotas de garoa
que a silhueta segue
rente, às paisagens serranas
das músicas mais insanas
dos ares
que voam
das notas que se tocam
e soam.
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