Na estrada das imperfeições,
no nada dos ideais cristalizados,
no menos e no mais dos corações
e nos passos, idos ou voltados...
A felicidade é sangue de mim
e eu correrei por entre os infinitos.
Descansarei em sóis de sim
e em luas de entardeceres não ditos.
Porque para cada verdade que eu olhe
tocarão chuvas em gaitas-de-fole
que também respiram tempestades
e multiplicam felicidades.
São horizontes de arte
em que meu espírito é em toda parte
o seu próprio caminho de liberdade.
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