Saturday, November 08, 2014

Um



Foi numa manhã,
em presença e vida,
que a vista ficou sã.
E a caminhada, quase longe,
talvez esquecida do tempo, 
vestido de monge,
dizendo vida, aqui e ali...
Dizendo viva de vez em quando
por aí.
Mas a coragem estava amando
com o vento
e soube o coração que a alma artesã
havia tecido o infinito
sem que ao relento ficasse o ar.
Porque a vista era mais que respiração
e liberta de onde
para ser enquanto está:
via o segundo mais bonito,
que era este que agora é
e quaisquer outros continuavam a ser
o presente de cada presente,
a Vida que diz
sempre e feliz.

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