Num dia ou no outro
As chuvas chovem
E você vai fazer o quê?
Seu mau humor não me traz sol
Mas te deixa só
Chuva não é defeito
Então não dá pra consertar
Se o erro te irrita
A culpa é toda sua
É a vida que lhe incita
A verdade que se insinua
Que enquanto molha tuas roupas
e faz teu passo apressado,
alimenta o verde do cerrado.
1 comment:
Só não gostei de "apressado" com "cerrado".
Talvez eu não goste é do cerrado (é, xarope).
No mais... O que vou fazer?
Vou ficar olhando.
Ouvindo.
Sorrindo.
No beiral da porta de casa,
enquanto a chuva,
imponente, fria, singular
e ainda assim convidativa
cai
de um não-lugar branco engraçado.
Até que eu não me agüente mais
e vá experimentar
pra sentir, de verdade, que a chuva
é mesmo só água
que cai.
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