Nos firmamentos do teu caminho
o fogo que queima sozinho
dança com os azuis teus.
E quando eu vi a tua luz,
acendi os castanhos meus,
buscando as vistas ensolaradas.
E as manhãs, são castanho-azuladas.
Oi pessoal! "Os que não foram fora" são os textos, poemas e poesias que sobreviveram à autocrítica. Sempre quis editar um livro mas vou escrevendo na mesma medida em que vou selecionando os textos e jogando alguns fora. Por essa e por outras, não consegui pensar num título que representasse um conjunto de poesias que eu queria editar. Foi quando me deram uma sugestão de título que eu gostei: "as que não foram fora".
Tuesday, May 29, 2007
Wednesday, May 16, 2007
Sobre o "kê"
Eu estava sem o meu “kê”. Não é uma metáfora sobre a minha inspiração, ou sobre o meu jeito de escrever. A minha letra, a minha tecla “kê” foi perdendo contato, talvez comigo, talvez com ela mesma e sem muita explicação, parou de funcionar. E eu kerendo escrever uma crônica, não esta, mas outra, ke precisava muito ke o meu “kê” fosse simplesmente o “kê” ke ele era antes: um “o” com uma perninha pra baixo, à direita. Mas já ke está com defeito, pensei: fazer o kê??
Sempre soube ke a gente dá mais valor à perna kuando tem ke engessar. O violão sem uma corda, parece ke não é mais o mesmo instrumento. Mas nunca pensei ke fosse sentir tanta falta do “kê”. Não dá pra dizer as mesmas coisas sem o “kê”. Não dá pra escrever uma frase kualker sem se preocupar com isso. “Kualker”, por exemplo, parece um termo alemão para cerveja ruim.
Imagine só, passar por um período küinküenal, sem o “kê”? “Küinküenal” já é difícil com o “kê”, sem ele é como se fosse o nome de um grupo indígena, tão selvagem ke só é visto de cinco em cinco anos. O “kero-kero” não voa sem os seus “kês”, parece nome de bombom. “Kiçá” pode ser uma fruta, talvez parente do kiwi. E outra: ninguém te leva a sério se você diz “eu kero”. Eu “kero” só serve pra balinhas e chicletes. Kiçá um sorvete de kiwi.
Enfim! Ker keira, ker não keira, o “kê” faz falta: mas não há propriamente saudades, tampouco nostalgia pelo “kê”. O problema, na verdade, é essa ausência disfarçada de “k”. É como se o “k” fosse um “kê” de má kualidade. Kem dera a kestão fosse mais simples e eu apenas eskecesse isso. Só ke acabo recebendo keixas sobre o “k” no lugar do “kê” e não posso kitar a dívida de “kês” trocando-os por uns “kás”, ou por kualker outro símbolo adekuado. Por ke um “kê” é um “kê” e eu nunca tinha percebido a importância disso.
Se o “kê” não volta, eu me recuso a comer keijo. Tenho a forte impressão de ke “keijo”, assim sem o “kê”, deve fazer mal à saúde. E enkuanto o “kê” não encontra mais a sua kerência aki, neste teclado kebrado, eu tento me convencer de ke eu kero, sim, eu kero comprar um teclado novo, o kuanto antes. Hoje mesmo, eu kuase acreditei.
Sempre soube ke a gente dá mais valor à perna kuando tem ke engessar. O violão sem uma corda, parece ke não é mais o mesmo instrumento. Mas nunca pensei ke fosse sentir tanta falta do “kê”. Não dá pra dizer as mesmas coisas sem o “kê”. Não dá pra escrever uma frase kualker sem se preocupar com isso. “Kualker”, por exemplo, parece um termo alemão para cerveja ruim.
Imagine só, passar por um período küinküenal, sem o “kê”? “Küinküenal” já é difícil com o “kê”, sem ele é como se fosse o nome de um grupo indígena, tão selvagem ke só é visto de cinco em cinco anos. O “kero-kero” não voa sem os seus “kês”, parece nome de bombom. “Kiçá” pode ser uma fruta, talvez parente do kiwi. E outra: ninguém te leva a sério se você diz “eu kero”. Eu “kero” só serve pra balinhas e chicletes. Kiçá um sorvete de kiwi.
Enfim! Ker keira, ker não keira, o “kê” faz falta: mas não há propriamente saudades, tampouco nostalgia pelo “kê”. O problema, na verdade, é essa ausência disfarçada de “k”. É como se o “k” fosse um “kê” de má kualidade. Kem dera a kestão fosse mais simples e eu apenas eskecesse isso. Só ke acabo recebendo keixas sobre o “k” no lugar do “kê” e não posso kitar a dívida de “kês” trocando-os por uns “kás”, ou por kualker outro símbolo adekuado. Por ke um “kê” é um “kê” e eu nunca tinha percebido a importância disso.
Se o “kê” não volta, eu me recuso a comer keijo. Tenho a forte impressão de ke “keijo”, assim sem o “kê”, deve fazer mal à saúde. E enkuanto o “kê” não encontra mais a sua kerência aki, neste teclado kebrado, eu tento me convencer de ke eu kero, sim, eu kero comprar um teclado novo, o kuanto antes. Hoje mesmo, eu kuase acreditei.
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